doce lar amargo...

A noite cai suavemente sobre o aglomerado urbano. Uma brisa fria e arrepiante, apodera-se rapidamente dos espaços livres entre a monstrualidade habitacional
As luzes surgem e desenham contornos nas ruas e avenidas. As horas avançam, e, as pessoas que passeavam recolhem a casa. A música das discotecas deixam-se de ouvir.
Cá fora apenas ficam os ratos que procuram alimento, entre o lixo; homens de barba rija encostados às paredes, saboreando uma ponta de cigarro que encontraram ali mesmo.
Outros engolem com avidez, goladas de vinho e camtam, riem e choram. Alguns jogam às cartas, à procura da sorte que a vida ainda não lhes deu. Muitos dormem no banco do jardim envoltos em jornal, e, aqueles que acreditam e não desertaram da luta...homens....