segunda-feira, março 20, 2006

poema


O meu Eu
Perdido está,
na poeira do tempo.
Suas arestas,
pela areia, limadas,
diminuem com a erosão.
O vento e a chuva,
um certo sabor, lhe dão,
o sabor do destino,
o segredo da verdade,
a vontade do absoluto.
O infinito do finito,
o Eu do Eu.

Carla Faustino

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

gostei do poema. Parabéns

25/3/06 16:19  

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